Despedida
adeus à dor suja adeus ao cruel deleite da rainha opressora adeus ao por do sol cor de rosa adeus aos tacanhos caipiras adeus à monstra bondosa adeus aos carrancudos lambuzados de fel morram na piscina da desesperança Enfiem a cara na poça de sua mais brutal amargura adeus ao insossos adeus aos impiedosos inaugura- se agora a temporada de paz de fartura de verdade e amor desmedido o que os carrancudos sequer suspeitam a existência levo a espada de são jorge o reino de Iemanjá o compêndio de Maquiavel a maleta de maquiagem alguns chapéis meia- dúzia de roupas de segunda mão uma mala de liberdade salto rumo ao bem- estar evitando o mal-estar vivendo no meu reino cuja espada é a compreensão ate nunca, baby